PAARA – Capacitação de Prevenção de Acidentes e Autorresgate em Ambiente Vertical Voltada a Corporações
Metodologia
A capacitação baseia-se nas melhores práticas nacionais e internacionais, nas normas técnicas no âmbito da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e NR – 35, Trabalho em Altura, sendo eminentemente prática, habilitando os participantes a executarem com segurança técnicas individuais e em duplas em ambiente vertical. Serão apresentados sólidos embasamentos de equipamentos específicos, princípios e técnicas de ancoragem, nós e voltas, técnicas de segurança com cordas, sistemas seguros de subida e descida, sistemas simples de redução mecânica, meios de fortuna (aplicação de técnicas individualmente para sair de emergências) e autorresgate (aplicação das técnicas verticais pela dupla ou grupo, para resolver situações de emergência com meios limitados, sem auxílio externo, que seria o resgate em equipe organizado). Toda capacitação será realizada com inúmeros exercícios práticos em simulações realísticas.
Objetivos
Voltada a Corporações Militares e de Bombeiros, além de Brigadas de Emergência, que utilizam em suas operações: cordas, equipamentos de segurança e técnicas em ambientes verticais. Capacitação que habilita o profissional a ter autonomia individual, para depois atuar em resgate em ambiente vertical em equipe.
Duração
24 horas.
Conteúdo
- Introdução: Apresentação do seminário, objetivos, participantes e orientadores. Exposição sobre a somatória de erros que causam os acidentes, salvamento, resgate e primeira medida a ser tomada em caso de acidente.
- O ambiente vertical, gestão da segurança e a prevenção de acidentes;
- Citação da NR-18, NR-34 e NR-35 - referente a trabalho em ambiente vertical;
- Citação da NR-07 - exames médicos;
- Citação das NBR’s de Acesso por Cordas;
- Forças geradas em uma queda e problemas da suspensão inerte;
- Equipamentos individuais: Abordagem técnica, descritiva e demonstrativa sobre capacetes, luvas, cadeirinhas, mosquetões, cordeletes, fitas, peitoral, freios, blocantes;
- Equipamentos coletivos: Abordagem técnica, descritiva e demonstrativa sobre cordas, polias, proteções, blocantes e outros;
- Nós e voltas: Revisão e prática de nós de encordoamento, ancoragens, junção, blocantes, de assegurar, especiais e outras alças;
- Auto-seguros, fixos e reguláveis;
- Ancoragens: Abordagem prática sobre acertos, erros e diferentes tipos de ancoragens;
- Esforços sobre o sistema, ângulos de flecha;
- Técnicas individuais de subida e descida: Aplicações práticas de técnicas individuais em paredes verticais;
- Sistemas de subida e descida: Aplicações práticas de sistemas individuais e coletivos de vantagem mecânica e baixada de vítima em paredes verticais;
- Sistema debreável; Segurança para rapel com corda de cima;
- Sistema de gerenciamento de atrito e eliminação do atrito;
- Sistema de multiplicação de força 3:1 com a própria corda, com corda extra;
- Emergência, Preparação para atendimento, autorresgate e meios de fortuna;
- Noções de suporte básico de vida: transporte de vítimas e complementos: teoria e prática abordando as maneiras de aplicar conhecimento das técnicas verticais conjugadas com os primeiros atendimentos à vítima;
- Treinamentos, simulados e profissionalismo.
Sequência
Recomenda-se como sequência para melhor aproveitamento dos integrantes da capacitação; primeiramente a realização do PAARA – 24h e posteriormente a realização do RAV – 32h (resgate em ambiente vertical em equipe) para que se tenha antes uma autonomia individual em ambiente vertical, para então na sequência aprimorar-se em resgatar uma vítima.
Não sendo possível ocorrer o PAARA, recomendamos que o RAV seja de 40h.
Uma terceira etapa recomendável quando oportuno seria a realização da Atualização do RAV – 16h.
Em todas as capacitações sequenciais importante a participação dos mesmos profissionais.